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Futebol Nacional

Golo tardio dá empate ao Vitória de Guimarães frente ao Braga

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O Braga desperdiçou uma oportunidade brilhante de subir para a 3ª posição na Primeira Liga após um empate dramático por 1-1 contra o Vitória de Guimarães.

Abel Ruiz atingiu o poste na primeira parte antes de Vitor Carvalho abrir o marcador aos 53 minutos.

A equipa de Artur Jorge manteve os rivais à distância e deveria ter garantido os três pontos nos descontos, com Ruiz a ficar isolado e a não conseguir vencer Bruno Varela.

Mostrou-se um erro custoso na Pedreira, com João Mendes a desferir um remate otimista que desviou sobre Matheus, deixando os adeptos da casa atónitos.

Abel Ruiz fica perto

O Vitória teve um início positivo antes de o Braga colocar a bola na rede aos 4 minutos. As celebrações de Rodrigo Zalazar foram interrompidas, no entanto, com o VAR a apanhar Ricardo Horta em posição irregular na jogada.

Os Guerreiros mantiveram o momentum e ficaram perto de marcar a partir de um canto, com Abel Ruiz a deslocar-se para o poste mais próximo e a atingir a trave.

Álvaro Pacheco mudou de uma formação 5-4-1 para 5-3-2, com Nuno Santos a recuar para o meio-campo e Jota Silva a avançar da ala direita na tentativa de enfrentar José Fonte individualmente.

O jogo tornou-se aborrecido com faltas frequentes e livres a impedirem o futebol de ser jogado. As oportunidades eram difíceis de conseguir, com Serdar Saatçi a falhar uma chance quando cabeceou o cruzamento de Ricardo Horta diretamente para Bruno Varela.

O Guimarães terminou a primeira parte como começou, com Nuno Santos a atirar por cima da barra após um passe de Jota Silva para André Silva. Jota depois libertou-se mas decidiu rematar de longe, sendo uma prática fácil para Matheus.

Visitantes continuam a pressionar

O Vitória continuou onde parou após o intervalo, com Jota a assumir o protagonismo. Ele ultrapassou Saatçi, mas não conseguiu encontrar um companheiro de equipa, depois cabeceou o canto de Tiago Silva para o golo, onde Matheus desviou a bola por cima da barra.

O Braga resistiu à tempestade e tomou a dianteira aos 53 minutos. Um passe inteligente de Ricardo Horta libertou Rony Lopes, o seu cruzamento desviado caiu perfeitamente para Vitor Carvalho, que mediu um remate com o pé esquerdo no canto inferior.

Rony Lopes falhou por pouco o canto superior depois de Zalazar escapar. Os dois jogadores combinaram novamente, com Lopes a levantar a bola sobre o topo e o remate de Zalazar a ser defendido por Varela.

Pacheco fez a sua primeira substituição aos 65 minutos, quando Santos saiu para a entrada de Dani Silva. O remate de Tiago Silva foi desviado para fora antes de João Mendes e Adrián Butzke substituírem Tomás Händel e André Silva.

Artur Jorge lançou André Horta e Pizzi para os lugares de Zalazar e Lopes antes de Pacheco arriscar tudo aos 85 minutos, com Tomás Ribeiro e Jota a serem substituídos por André André e Nélson da Luz.

Loucura nos descontos

Foram concedidos cinco minutos de tempo extra, que se revelaram o período mais emocionante do jogo. Ruiz teve uma ótima oportunidade para encerrar o jogo, correndo para o passe de Ricardo Horta e atirando ao lado com Varela para bater. Isso provou ser um erro custoso.

Mendes atirou diretamente para Matheus enquanto Jorge ficava nervoso, o treinador do Braga a perder tempo com substituições, incluindo a entrada de Paulo Oliveira para o lugar de Ruiz.

O Braga afastou um canto com Varela a não estar presente depois de se juntar ao ataque, André Horta tentou a sua sorte de longe, mas não conseguiu aproveitar a baliza deserta.

Ainda havia mais drama no sétimo minuto de tempo extra. A nervosismo do Braga veio ao de cima, pois não conseguiram afastar a bola, Mendes aproveitou a oportunidade com um remate que ressaltou em Fonte e sobre Matheus, que não conseguiu evitar que a bola entrasse na baliza.

As questões defensivas do Braga continuam

O Braga parecia certo de garantir três pontos importantes no dérbi minhoto, mesmo depois de Abel Ruiz ter desperdiçado uma grande chance de fazer 2-0 nos descontos. Eles só têm a si mesmos a culpar por não ultrapassar o Porto, sendo a sua incapacidade de manter a baliza inviolável um problema constante nesta temporada.

A equipa de Artur Jorge sofreu golos nos últimos 13 jogos na Pedreira. Os Guerreiros mantiveram apenas um jogo sem sofrer golos em 16 participações na Primeira Liga, em novembro, quando venceram por 1-0 em Arouca.

Com Sikou Niakaté e Simon Banza a representarem as seleções internacionais na Taça das Nações Africanas, será um mês difícil com o Benfica, Porto e Sporting Clube de Portugal como três dos próximos quatro adversários.

Crédito merecido para o Vitória de Guimarães, invicto há seis jogos e a prosseguir silenciosamente com o seu trabalho sob o comando de Álvaro Pacheco. O treinador, de fala mansa, está a tirar o melhor proveito do seu plantel, em particular de João Mendes, que se tornou o melhor marcador da equipa após o seu deslumbrante empate.

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